segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Além do que se vê...
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
sábado, 7 de novembro de 2009
E assim nos tornamos brasileiros.
sábado, 31 de outubro de 2009
Sábado de sol...
sábado, 3 de outubro de 2009
Ascenção
Sentiu suas mãos retomando os movimentos e numa vibração única de energia alçou vôo... O vento lhe acariciava os poros da pele à proporção que seu corpo se elevava, indo na direção do inalcançável e da perfeição...
Pôde ver a sua própria casa a metros de altura... Viu seu bairro e os movimentos sutis dos que descansavam sob a sombra das árvores. E deixou que sua inconsciência a levasse para o melhor lugar que sua mente poderia imaginar.
Atravessou oceanos, passando rasante pela pele dos golfinhos que deixavam a profundidade do mar a brincar de serem livres como as aves... E pelo mesmo oceano, desviou dos mergulhos violentos dos pássaros que invadiam o mar em busca do seu alimento.
Passou por cima de grandes navios de carga e descarga, descarregando naquele mar rios de combustível... E caçando a bel prazer os mais belos e incríveis peixes que, ao fundo, faziam do mar um arco-íris.
Perfurou nuvens, as mais suaves e densas, quase sólidas... E percebeu que não eram feitas de algodão, mas pura energia, e uma mistura dos dois mais opostos elementos: ar e água. E viu que essa mistura de ar, água e energia, numa parte divertia crianças e sonhadores que deitavam na grama a adivinhar o que cada nuvem lhe parecia. N’outra vinham-lhes como salvação de uma tribo de caras-pálidas que colocavam seus joelhos a rezar toda noite em busca de alimento para seus filhos.
E acompanhou trajetórias de alguns aviões, uns grandes outros pequenos, observando olhos de admiração, sonhos, medos, enjôos, ânimos, choros, sorrisos, desânimos, vida e morte...
E seguiu a sua rota, procurando os mais elevados montes para que descansasse um pouco da sua tão ampla visão, cheia de 360 graus. Viu a exata divisão de noite e dia, e a sombra que a Terra projetava na lua... E desceu...
Desceu...
Desceu...
Em algum lugar desse mundo ela desceu, encostando primeiro a ponta dos pés, depois os calcanhares, no mais alto penhasco que seus olhos puderam encontrar.
A visão era maravilhosa... Era a própria respiração da Terra fazendo-se física. Árvores em variados tons... Cascatas, lacrimejando suas gotas por todos os lados... Flores transformando-se em cores... Raios de sol a chicotear os picos congelados dos montes...
Abriu os braços e agradeceu por ter tal oportunidade de apreciar tanta beleza num só lugar onde tanta gente acredita fielmente que não haja mais espaço pra se criar.
Fechou os olhos e descobriu-se ainda em casa, na frente do espelho, com os olhos aparentemente abertos.
Ela sorriu... Estava de volta, a desbravar o próprio mundo...
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Das coisas que eu entendo....
Por isso mesmo decidi que não vou falar sobre mim... é algo pessoal demais e não to querendo tocar no assunto, ainda ta muito complicado na minha cabeça, quem sabe um dia...
Mais vale uma frase roubada: "Eu sai pra comprar sonhos e voltei com a realidade..."
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Fez parte do meu show....
Ao telefone:
Eu sei, é complicado ter que escolher, e nessa escolha você perder.
É complicado o muro rachar e a casa cair... Uma casa que se demora anos pra construir e mais anos pra habitar.
É complicado andar a pé pelos caminhos sem saber onde vai dar.
É complicado a incerteza. O incerto dói mais que um não. Um talvez. Nenhuma resposta concreta... Nenhuma resposta... Todas incertas. Todas em vão.
Eu queria mesmo era falar do que vem acontecendo
Eu queria mostrar o que venho vivendo
O que tenho colocado dentro de mim
E socado na cara do espelho
Eu quero é mostrar, pegar na tua mão e dizer venha...
Pra esse lado
Olha o que você evita, olha que você tem medo
Sinta o que você tem evitado sentir
Eu quero te mostrar...
(...silêncio...)
Eu tenho procurado respostas.
Tenho culpado a pessoas que talvez nem saibam dos espinhos
Tenho procurado culpado num lugar onde são todos vítimas.
Vítimas das próprias escolhas, e do que querem pra si.
Vítimas do que chamamos de livre-arbítrio.
E se o próprio livre-arbitrio nos prende... O que poderia, de fato, nos libertar?
terça-feira, 19 de maio de 2009
Eu nasci há 10 mil anos...
Eu sou o que chamam de fênix, sou um pedacinho de cinza se transformando em gente. A poeira que dança no espaço, um pontinho de luz que se ascende no breu.
Eu não tenho medo da morte, nem do cansaço da vida. Eu não temo a guerra, nem espadas afiadas de dois gumes. Não tenho medo de andar nua pelas brasas do inferno.
Eu tenho sede de mim e da minha própria energia que descende dos meus antepassados:
Dos índios, dos italianos que sofreram exílio. Dos animais que sobraram da arca de noé, das bruxas que morreram com seus gatos nas mãos. Das árvores derrubadas das fortalezas do Eldorado, das poeiras estelares e dos buracos-negro que sulgaram planetas inteiros, e dos cometas com seus rabos a ordenar signos, sortes e azar.
Eu sou um pedaço do mundo que um dia foi um lar e hoje se transforma em caus.
Descendente do braço da cruz que levou Jesus e de um dos espinhos que perfurou sua cabeça. Eu senti Seu sangue escorrer. Descendo de Pedro, Maomé, Moisés, Jó e seus pedaços de carne crua pelo chão. Descendente dos homens das cavernas que saiam correndo a caçar dragões para poder se alimentar.
Cansei de me fingir de vítima, de humilde camponesa, presidiária de um corpo que não sabe voar. Desde pequena tive esse receio: o de me sujeitar a normalidade de um ciclo vicioso, da rotina e das responsabilidades. Procurava no topo das árvores o vento que eu não sentia ao ter os pés no chão. Procurava no fundo dos mares a suavidade que não encontravanas areias que afundavam meus pés.
Estou sujeita a todos os tipos de dores e de contratempos, sei que o que me ronda eu não posso controlar. Mas tenho direito as minhas escolhas, tenho direito a escolher pelo que eu choro e pelo que eu acredito ser feliz.
Eu sou diferente do que se está acostumado a ver. Não nego o fel do cálice que transborda em cada mão. Não me frustro com algo que dá errado porque eu não sossego até que eu deixe do meu jeito. Eu sigo. Eu vou. Eu faço... E se eu cançar, me perco dentro de mim até encontrar meu próprio bixo-papão e enfrentá-lo como venho enfrentando todas as outras coisas que se colocam contra mim.
Eu sou a imperfeição e o consolo da mesma.
Não tenho medo do erro. E se me perguntarem o que eu temo, é fácil responder: tenho medo é de ter medo!
De tanta coisa que já passou por esse chão, do sangue derramado pelas mãos de Hitler e pelos soldados de Bush. Das magias negras, dos corações partidos, de senhorias transando com animais e distribuindo suas doenças pelo povo humilde e pelo meu Brasil antes virgem e intocado, hoje povoado e caído, sofrendo venda de terras pra um exterior que mal se preocupa em manter a Terra a salvo.
Eu, que não cometo crimes ediondos, dou minha cara a tapa e cuspo mel nos meus pés.
Eu, que por ser diferente sou julgada de todas as formas, observando as achuras de uma terra já seca de tanto chorar.
Respondam-me, vocês, uma coisa: Eu, que não lhes devo uma moeda, deveria me preocupar em lhes agradar?
O céu é limite, e é pra lá que eu vou.
Tenho nas minhas veias a força de uma história que não começa em 1989, mas há milhões de anos atrás. Sou Filha de Gaia e de Deus.
Eu vejo pelos olhares não apenas menina muda dos olhos, mas homens e mulheres gritando e implorando por ajuda.
Não digo que gosto de sofrer. E quem gosta?
Mas uma coisa eu lhes digo, meus amigos, toda dor junta é muito pequena perto da certeza de se sentir a própria vida navegando dentro de si.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Pandora
sábado, 2 de maio de 2009
Uma carta pra vocês! (essa não é mais uma carta de amor)
Estive um tempo sem internet e computador em casa, mas agora as coisas parecem que voltaram a funcionar como deveriam, mas neste tempo não deixei de escrever e colocar no papel um pouco deste meu mundo de certo modo tão surreal e gritante.
Isso, gritante. Gritante como gritam meus olhos sobre o que acontece dentro de mim.
Mas desta vez escrevo, leitores, afim de uma conversa de humano para humano, e quem tiver sensibilidade, entenda as minhas linhas:
Não sou certa, nem exata, sou errante, uma vaga-bunda sem casa. Mas eu me conheço, passei por um processo de autoconhecimento que me rendeu muita força ao longo dos anos que já vivi e que ainda hei de viver! Eu me permito. Eu vivo a minha essência e o mundo para mim não é segredo. É curioso. É engenhoso. O mundo, assim como eu, vive sua essência, e ao contrário de mim, ele sim é exato e certo como deve ser. Eu nasci do pó, o mundo também. Logo, faço parte desta terra que nomeamos Gaia.
Assim como somos todos descendentes de um único ser, somos também filhos de Gaia. O mundo gira em torno de si mesmo e nós, querendo ou não, também somos assim, sempre motivados pelos nossos próprios desejos, buscando sempre o próprio prazer. E deste egoísmo surge a escravidão. Se algo dá errado por conta dos contratempos da vida, as pessoas culpam as voltas do mundo, mas isso é tolice: o mundo não nos deve nada. Ele chegou primeiro, depois os animais e por fim, humanos foram os últimos a povoá-lo. E para entender um lugar no mundo, é essencial que entendamos a nós mesmos.
Aconteceu recentemente, numa rua escura e pouco movimentada a espera de um ônibus, um pouco mais adiante, um homem espancava um mendigo enquanto eu era roubada por uma mulher que me dava duas opções: 10 reais ou um tiro na cabeça. Ela queria 10 reais, sabe-se lá para fazer o quê, ou a minha vida. Eu dei risada e enquanto tirava meu dinheiro do bolso, ela vendia a própria alma. Eu perdi 5 reais e a passagem do ônibus. Ela perdeu a si mesma, pela necessidade que tinha de comprar o que lhe custava exatamente 10 reais. Ela, ironizando, pediu pra eu chamar a polícia. E eu, na resposta de sua ironia, respondi que ficasse tranqüila e fosse com Deus. Eu não sei por qual caminho aquela mulher tomou seu rumo, mas seja onde for, ela mal sentia a sola dos seus pés. Enquanto o cara que batia no mendigo provavelmente não sentia mais que sua mão calejando.
Passado alguns minutos, apareceram dois caras, estendendo a mão ao mendigo ajudando-o a levantar. Três minutos depois passou meu ônibus, entrei e a cobradora, ao saber do assalto, não cobrou a minha passagem.
Tenho dó da mulher que me roubou. Tenho dó do cara que bateu no mendigo. Não me fez falta aquele dinheiro, e o mendigo recebeu um aperto de mão... E vai saber quando fora a ultima vez que ele teria recebido um aperto de mão de alguém.
Esses foram exemplos fortes de egoísmo e escravidão, e infelizmente é fato diário, acontece todos os dias.
As pessoas não sabem viver quem são, e vivem quem querem ser. E quem não consegue desfarça sua frustração numa carreira de cocaína ou numa garrafa de cachaça barata. A vida sempre exige mais. Se você for bom, a vida vai querer que você seja melhor. E é por isso que temos que ser quem somos, nem melhor nem pior, nem mais nem menos.
O mundo é cheio de possibilidades, cheio de lugares maravilhosos e de becos horrorosos. Se somos feitos de pó, se somos de origem de Gaia, também somos assim. Temos nossos lugares, nossos mistérios, nossas maravilhas, nossos defeitos, temos nosso lado horrível e obscuro, mas temos todos a própria luz.
Isso é liberdade. É ser quem realmente se é. É ter suas caras, suas expressões, é sentir à flor da pele a sua própria alma tocar onde toca sua mão.
E nessa prisão de tentar agradar a si, as pessoas esquecem de se amar, esquecem de se ter pra ter aquilo que considera ser o seu prazer.
Esse é o segredo da liberdade.
Esse é o segredo de se conseguir o que se quer: procurar dentro de si.
Todo mundo sai correndo atrás da felicidade, mas aí vai um segredo que aprendi e guardo com todo coração: A felicidade é simplesmente o modo como caminhamos, não um destino.
domingo, 12 de abril de 2009
O melhor presente Deus me deu...
O que tiver de ser, será...
Mensagem de desfarçe
terça-feira, 31 de março de 2009
Se eu não tenho o meu amor, eu tenho a minha dor...
Pernas, mãos e língua...
E quem nunca se sentiu assim?
Impedida de prosseguir, de seguir, de chegar, se achegar, aconchegar...
'Inda' bem que é noite, mal podem ver meu desespero regado a sussurros.
A outra de mim está ali, do lado de fora, na contra-mão, fingindo sanidade.
Esta sou eu: Interna. Calada. Malfeita. Discreta. Hoje vencida, domada.
Uma tela na minha frente, mostrando um filme de um colorido tão intenso que me arde os olhos... E eu choro.
Reflexo dos lugares onde estive, dos carinhos que eu tive e dos sorrisos que eu dei.
Reflexos... Cruzo meus braços, defaço meus laços e choro...
Não sei qual rumo dali eu tomei, não sei.
A vida chega e dói, corta...
E foi na minha espontaneidade que fui pega.
Ora, mal sabia eu... Era proibido!
Era proibido ser feliz. Era proibido ficar ali.
Era proibido sentir dor ou amor... Era proibido.
Eu, fora da lei que sou, fui posta fora de todas as outras coisas
Fora das casas, fora das vidas e da lógica dos casais perfeitos.
Fora-da-lei.
Fora dos limites do certo e do errado.
Fora dos limites das noites mal dormidas.
Fora dos limites das dores escondidas...
Fora dos limites dos sorrisos estampados.
Fora dos limites das paixões.
Muito amor, extremo amor... Fora dos limites.
EU senti todas as coisas... vejo no filme que me obrigam a olhar.
Vivi todas as coisas... Como se fossem tudo. E o eram, para mim o eram.
O que para outros era um cotidiano dos finais de semana... Para mim, cada gesto era todos os gestos desse mundo.
Vivi o que toda gente vive... Mas pra mim foi a válvula. A exceção. A perfeição.
O experimento de uma vida que eu poderia ter, e que não era minha por não poder...
Senti tudo de todas as maneiras, vivi tudo de todos os lados.
Cometi todos os crimes.
E me julguem como necessário, não vou mais reagir.
Eu choro, do tanto que sorri.
E chamem Tiersen, Marradi e Chopin a velar minhas lágrimas que secam na areia deste chão.
Daqui vai nascer quem há de crescer.
Pois da dor há transformação.
Transfiguração.
Festejam a minha dor e lançem sorte do lençol que sobrou.
Coloquem uma fita azulada no que sobrar e joguem ao mar...
Do lado de fora, agora, vou para a cama com o souvenir dos sentimentos mais discretos, em cujo baixar de olhos há uma paisagem das colinas de um corpo há muito apreciado...
Deixo em cima da cômoda a intenção de um anel
E calo a minha boca, afogo-me na noite com o sono que, provavelmente, não há de vir.
domingo, 22 de março de 2009
Nada vai me segurar!
sexta-feira, 20 de março de 2009
...
quinta-feira, 12 de março de 2009
Sem lenço e sem documento...
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Meu mundo fechado pra visitação
Mas à dor dei outro nome e culpei a mim, transbordei realidade.
rua. Contei do pão sangrado que o filho comia.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
E por falar em saudade
E da saudade que dá dos dias em que eu me esparramava na sua cama, debruçando o meu peito sobre o seu.
Há quem diga que saudade é um sentimento bom... Eu não sei ao certo o que pensar.
O celular vibra sutilmente enquanto eu me perco dentro de mim procurando te encontrar.
E te encontro ali, me chamando, pensando em mim e vindo ao meu encontro numa dessas ligações que chegam pra aliviar.
Era você... E na sua voz, o gosto da vontade... E quanta vontade!
Lembrou-me dos tempos em que minhas mãos desenhavam o seu corpo e as curvas da sua boca de um beijo tão perfeito...
Poucos minutos de ligação...
Um pouco da sua respiração...
E saudades.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Fique, sim, livre...
Lá, longe daqui, nos primórdios dos jardins do éden, já viveu o sofrimento e a tentação...
E pra quem não acredita, deve se lembrar do "Big Bang", da evolução do macaco, que seja...
Lá, no começo do começo, uma lágrima já começava a ser transformada em adubo pra terra crescer um pouco mais.
A vida dói. O crescimento dói.
Dói nascer, quando a cabeça da criança passa pela bacia do corpo da mulher.
O abrir dos pulmões também dói.
Dói dar a luz. Vai fôlego, vai lágrimas...
Dói crescer, e ter que deixar pra trás os sonhos da fadinha-do-dente e do papai-noel. Ou até mesmo os sonhos que, na nossa inalcançável imaginação, nós mesmos inventamos.
Dói ter que ser alguém, as cobranças doem... O primeiro amor dói. O sofrimento de um amor não correspondido dói...
O percorrer da vida, os passos longos ou curtos... E os incertos, ah, esses doem mais! Dói cair!
E quando temos que nos despedir de alguém, isso dói e não passa... Quando a pessoa se vai e não dá tempo de dar tchau.
Dói os sacrifícios...
Dói, ainda, olhar pro lado e perceber o sacrifício dos nossos pais em sobreviver, e lembrar lá atrás que talvez deixaram de comer pra encher nossas barrigas.
Dói ter consciência das vidas que não são nossas. Ter consciência que no mundo há mais do que imaginamos.
O sacrifício de uma criança no semáforo pra salvar a fome do irmão mais novo.
A fome dói.
Um filho morto por uma bala perdida, isso DÓI!
Dói envelhecer... E perceber as rugas de antigos sorrisos e lágrimas marcando o rosto.
Dói ver na mão das nossas mães, aquelas mãos protetoras, de tão cansadas, passam a tremer.
A solidão dói.
Perceber que os filhos se foram, cada um pra um canto. Que o marido também se foi, e que há um lugar vazio no sofá...
Viver dói, mas ninguém pediu pra nascer...
Eu tenho 19 anos, e certas coisas já me doem.
Me dói ter medo... Mas eu tenho!
Dói me sentir só... Mas, às vezes, eu me sinto...
Dói ter que ser alguém... Mas dói mais não ser ninguém.
Estamos sujeitos à dor, porque o mundo ainda não é perfeito.
Talvez se um dia os pólos mudarem de negativo e positivo para positivo e positivo.
A vida pede fôlego, e este presente nos foi dado ainda sob proteção do ventre das nossas mães.
A vida pede coragem.
A luta é individual...
A questão não é ganhar ou perder, mas sim se libertar e encarar!
Se a vida dói tanto, cabe a nós fazer a dor valer a pena... E cada um encontra um pedaço de felicidade onde acha que deve.
Felicidade eterna, essa não existe. Não neste mundo.
Olhar pra cima e lembrar que enquanto existir um fio negativo para suprir o positivo, a luz ascenderá.
Luz não faz sentido sem escuridão.
A lua existe por causa do sol, e o sol só é confortável quando chega uma nuvem e nos protege dos raios nocivos.
A felicidade não faria sentido se não conhecessemos o vale das lágrimas e tristezas...
Uma coisa depende da outra. Equilíbrio.
A vida vale sim a pena e a dor de ser vivida.
Dói. Dói muito. Cada escolha é uma dor. Mas a cada escolha há também uma recompensa.
A alma é imortal. Ou vocês acham que tudo o que sofremos e vivemos se vai depois que morremos?
No entanto, deve ser assim como dizem...
PS: Desculpem o texto um pouco pesado, mas temos blog também pro desabafo.
Selo e meme...
Eis o selinho:
O meme é o seguinte:
1. Colocar o link de quem te indicou pro meme;
2. Escrever estas 5 regras antes do seu meme pra deixar a brincadeira mais clara;
3. Contar 6 fatos aleatórios sobre você (essa é a proposta da brincadeira!);
4. Indicar 6 blogueiros pra continuar o meme;
5. Avisar para esses blogueiros que eles foram indicados.
E lá vamos nós...
1~* Estou em constante crise existencial e, ultimamente, isso tem me afetado mais que o normal.
2~* Meu chocolate preferido é Milka... De preferência com avelã.
3~* Tudo o que eu quero agora é um pouco de sossego... Uma maçã e uma rede pra eu deitar, por favor...?
4~* Minha psicóloga diz que tenho preocupações muito pesadas pra minha idade. (Isso me faz acreditar que, às vezes, sou mais velha que a minha vó)
5~* Ainda leio gibis da Turma da Mônica. Na maioria das vezes compro pro meu irmão, mas quem acaba lendo sou eu. E morro rindo! (Isso me faz acreditar que eu não sou tão velha assim)
6~* Na encarnação passada eu era uma vaca. Francesa. Vivia na Índia e por isso morri de velhice, não no matadouro. Isso explica bem o fato de eu ter paixão por vaquinhas, viver de leite e salada, adorar a lingua francesa e ser tão ranzinza!
Quanto ao meme, acho que vou fugir um pouco da regra, e dar de presente pra quem quiser pegar! =)
Beijão!
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Confesso...
Por amor eu faço tudo!
Um animal faz mais.
...É como se houvesse algo me incomodando.
Alguma coisa me incomoda.
Uma dor, e lágrimas...
Um espinho, como se esse espinho fosse eu...
E dói ser um espinho.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Um pouco mais de alma...
Inércia.
Silêncio.
Plenitude...
E um leve toque de incenso e chá.
É assim que termino os meus dias, deitada entre as ondas de uma boa melodia, estagnada, coberta pelas carícias do meu edredom.
O tempo pára, e o mundo começa a contagem regressiva de cada segundo.
Eu sei, logo o mundo todo começa a correr novamente, mas eu não quero pensar.
A vida cotidiana é cheia de passos tão certos que nem os olhos mais podem enchergar... Apenas os pés que caminham para lá.
No mais, quero apenas descansar, respirar...
Entre uma pestana e outra, murmurar a música descompassada pela goteira do quarto ao lado...
E acabar aqui, num sopro...
No ritmo das pálpebras que aos poucos se fecham.
E se fecham.
E nos fecham...
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Deixa estar...
Eu tinha tanto a dizer, mas descobri que às vezes é melhor ficar calada e apenas ouvir.
Às vezes a melodia fala mais que as próprias rimas, e aos poucos você descobre que há, realmente, palavras demais nesse mundo. E nesse amor nada reticente, o que sobra mesmo são apenas minhas reticências e um pouco mais de caminho a dois...
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Coisa mais adorável
Fica dificil agora pensar em outra coisa senão nos braços que laçam meu corpo numa tentativa vã de pegar no sono.
Encontro a lua que corre rasante pelo céu, enquanto meus dedos encontram-se com os seus. O tempo voa... É tudo tão perfeito. Você. Eu. Nós e os nós das minhas pernas confundidas com as suas.
Já não há mais voz rouca pra cantar, nem teclas pra digitar... A ponta da caneta grita no papel envelhecido as causas deste mundo que já não me importam mais.
Por quase um ano esperei por isso e meus olhos agora vidram de perto a fantasia que sai de um sonho e torna-se real, chegando a tocar num gesto curioso as manchinhas que o sol te deixou.
As tais manchinhas que eu amo em segredo.
O mundo enfim dando as últimas voltas em torno do sol para completar o nosso ciclo, e por esta viagem os astros abençoaram nossos caminhos e abriram-nos portas para uma nova solução: A união.
Eu já nem sei mais quando sou eu em você ou quando é você em mim. Na tua pele descança um desenho meu e eu... Ah, eu adoro fanta laranja!
Cada uma em seu lugar e eu assisto "A Favorita" porque você... Também!
Espero sua ligação.
Boa noite, dorme bem.
Eu te amo...
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Renasceu da guerra... E amanheceu
"Deve ser uma pessoa maravilhosa esta a quem olhas..."
Esqueço a rudez das palavras e dos sonhos perdidos entre tantos pontos finais.
E o futuro...
Recomeço, sim...
Por que não?
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Não sei se o mundo é bão, mas ele ficou melhor!
Caro ano novo,
Venho por meio desta te deixar minhas palavras, para que vague inconscientemente pelos seus futuros dias.
Em 2008 as coisas se repetiram, mesmo que inconscientemente...
Eu sei o quanto é ruim falar dos Ex para os atuais, mas é inevitável...Tudo acontecia mas parecia que nada mudava de lugar.
O que não me entrava na cabeça em 2008 era me ver sozinha, sem ter com quem disputar um espaço debaixo da água, ou a toalha seca que descançava no box do banheiro. E isso, meu querido, não era tudo. Nem a pontinha do iceberg, se você quer saber.
Era divertido até, reclamar de tudo e imaginar que você poderia ser bem melhor. Ou não!
Não planejei nada com a sua vinda, me desculpa... Mas deixo tudo nas suas mãos, e espero que você me surpreenda. E que as surpresas sejam boas! Já não bastam as feridas que 2008 me deixou.
Agora você chegou, e a ficha talvez começe a cair...
Quero dizer, o tempo em Campinas permanece nublado, totalmente úmido. Na verdade eu nem sei interpretar exatamente o que sinto quando acordo de manhã e abro a janela...
Meus ultimos banhos tem sido com água quente, daquelas que faz uma fumacinha gostosa que inunda o banheiro todo...
Mas começamos assim... Cheiro de sabonete diferente, o perfume que eu passo agora, banheiro com fumacinha de água quente. Agora eu não me sinto tão sozinha, confesso que não totalmente. Algumas coisas estão mudando aos poucos e eu realmente gostaria que com você fosse diferente.
Que 2008 me perdôe, mas você me parece mais atraente.
De alguma forma você me conhece, mas eu não sei nada sobre você.
Contudo posso dizer que você já me tem nas suas mãos, então cuida bem de mim...
Não precisa, aliás, responder a essa carta. Responda-me atravéz de dias calmos e tranquilos, pois é disso que eu preciso.
2008 foi agitado demais. Quero paz. Principalmente ao meu coração.
Torço pela nossa sobriedade.
Saudações,