quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Quand tout accélère... Moi je reste relaxe

Aí eu fui dormir e não tava conseguindo, porque alguma coisa dentro de mim ficava correndo pra lá e pra cá me fazendo perder o sono e ficar totalmente inquieta.
Aí eu percebi que o que estava agitando em mim era o meu coração, indignado, berrando pra meio mundo que queria sair pela boca!
Aí que que eu fiz? Me levantei, peguei meu caderno e ousei escrever uma carta pra ele. É, pro meu coração, quem sabe pelo menos assim agente não se entende? De diálogo ele não quer saber, então apelei pras letrinhas, agora de mim pra ele, e não d'ele pra mim.
E não é que funcionou?? Depois de eu escrever a tal carta, me senti como uma pena sobre a cama, de tão leve.
Vocês deveriam tentar...

Carta ao coração:

"Ei, coração, não chora não...
De mãos atadas eu nem vou poder enxugar as suas lágrimas, então engole esse chôro!
Eu sei que você quer sair para dar uma volta, tomar um pouco de ar fresco tanto que esse meu interior te sufoca.
Me desculpe se alguma vez eu te enforquei, se umas outras te arranquei de mim e eu mesma te pisei. Eu me esqueci que é em mim que você vive, e o que você sente sinto eu contigo.
Mas, coração, eu te peço uma trégua. Pára de querer mandar em mim, deixa a razão, sua inimiga, tomar um pouco as rédeas da situação...
Você está sempre querendo dar o 1º passo, sempre gritando pra lá e pra cá o que quer e o que não quer, depois reclama que está cansado e não aguenta mais. Larga a mão de ser tão egocêntrico e querer que eu veja tudo pelos seus olhos!
Vamos fazer um acordo: Você, coração, será meu olho esquerdo, e a razão o meu direito, ok?
Você já chorou demais e meus olhos que ficam embaçados! Meu corpo todo reage a partir de suas necessidades: quando você reclama desse jeito, mas mãos tremem, o sangue dá mil voltas pelo corpo, as pernas ficam bambas, os olhos por vezes choram, o estômago morre de frio e o rosto quase queimando de calor, e a boca, coitada, nada consegue pronunciar! Até os ouvidos reclamam que tudo o que conseguem ouvir são suas batidas...
Relaxa, sossega. Não chora, não... Se não meu corpo vai acabar fazendo uma greve e não vai mais sair da cama até você voltar a sorrir!
Pela ultima vez, vem cá razão, vem cá, coração. Dêem as mãos. Agora vocês que se entendam.
A razão com sua irônica convicção e o coração com sua humilde insegurança... Não briguem!
Paz! Para que meus olhos possam voltar a enxergar, porque com esse monte de lágrima na frente fica dificil voltar a caminhar."

Saudações,
Camila Ragazzi.

5 comentários:

Anônimo disse...

Cahhh, MINHA AMIGAAA =,(
Vc eh minha anjinhaaa sabia???
Me identifiquei muito com sua carta do blog :)
Adoreiii!!!

TE AMO MUITOOOO
;*******

Anônimo disse...

Oi, Camila!
Amei este teu texto dialogando com o coração!!!
Muito bom mesmo...
Eu costumo dizer pra mim mesma:"Muita calma minha alma! A tempestade passa e então o estrago poderá ver avaliado com cuidado."
Seja sempre bem vinda ao meu blog e fique a vontade.
Beijo,
Tinne

Anônimo disse...

Aiiii Caaaa
linda essa carta é pouco
eu vou tentar conversar com o meu
pq ta muitoo dificil viu amiga

BONOMIA

Anônimo disse...

Nossa...
muitolindo mesmo...
parabéns....

Unknown disse...

Arrasou!!!!!!

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Arrasou!!!!!!

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arrasou!!!!!!

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Amo vc miga!!
Um beijo!!!