E eu reclamando que estava sem idéias...
Ontem meus olhos ardendo de sono mas minha mente inquieta não me deixava dormir. Meu único recurso foi alimentar meu vicio de escrever. Sentei-me na frente do notebook, clarearam as idéias, abri uma música e meus dedos correram sobre o teclado de um jeito tão natural que foi difícil segurar. Fui dormir ás 3 da manhã, leve como a madrugada tem que ser.
Ontem meus olhos ardendo de sono mas minha mente inquieta não me deixava dormir. Meu único recurso foi alimentar meu vicio de escrever. Sentei-me na frente do notebook, clarearam as idéias, abri uma música e meus dedos correram sobre o teclado de um jeito tão natural que foi difícil segurar. Fui dormir ás 3 da manhã, leve como a madrugada tem que ser.
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Eis o resultado:
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Certa vez uma jovem anjinha, de cabelos cacheados e asas ainda pequenas, caminhando pela estrada resolveu reparar no céu.
O dia estava claro, não havia nuvens. Ela fechou os olhos para sentir o ar e acabou percebendo um suave toque de calor sobre a pele. Abrindo os olhos percebeu que o Sol lhe brilhava a mais intensa e apaixonante luz do universo. Ele parecia sorrir-lhe.
O Sol por sua vez também enamorou-se pelo sorriso da anjinha. Ela pareceu gostar tanto do seu calor, e ninguém até então havia lhe dado tanto valor.
Infelizmente ela não conseguiu encará-lo por muito tempo e logo desviou o olhar. Seus olhos lacrimejados pela força do Sol desejavam chegar cada vez mais perto, mas ele, o Sol, sabia que não era possível.
“Deixe-me te tocar” – Ela dizia, sem olhá-lo.
“Mas você não pode, eu vou te machucar” – Dizia ele, por cautela à linda menina que ele havia encontrado.
Todos os dias de manhã ela saía a caminhar apenas para senti-lo. E quando as nuvens o tampavam ela sentia tanta falta que o que mais desejava era jogar-se no fogo para senti-lo perto novamente.
Mas o destino começou a separá-los. As nuvens não a deixavam senti-lo e ele, por detrás das nuvens, podia sentir a saudade que ela demonstrava.
Debaixo da chuva ela começava a procurá-lo. Enfrentando tempestades, esperou, esperou...
Até que depois de muito tempo o céu se abriu novamente e ele estava ali, a sua espera. Ela olhou para ele e sentiu queimar em seu coração toda a chama que no Sol incendiava.
“Não olhe para mim, deixa que eu cuido de você” – Ele falou.
Ela então abaixou o olhar e ele a secou com o seu calor.
“Eu não quero mais ficar longe de você!” – Ela falou. – “Você é o único ser em todo o universo que consegue me fazer sentir acolhida. Eu sinto seu calor esquentar a minha pele e meu coração também se aquece!... Minhas asinhas ainda são muito pequenas, mas eu sei que posso te alcançar!”
A idéia de tocar o Sol então começou a lhe parecer real. Ela não queria mais passar por aquela prova e ficar longe dele novamente por tanto tempo. E decidiu buscar alguma forma de alcançá-lo.
“Isso é loucura! Se você me tocar eu sei que vou te ferir. Você não vai agüentar!” – Ele dizia.
Mas ela não o ouvia. Ela sentia que precisava dele para poder sentir-se inteiramente viva. Buscou em espírito alguma forma de alcançá-lo. Buscou caminhos e respostas, e seu amor lhe bastava para ter coragem e tocá-lo.
O Sol, preocupado, também a desejava por perto. Entendeu a coragem que ela depositava e tão logo confessou que a amava.
A pequena anjinha juntou as energias ao seu redor, recorrendo ao seu coração toda força que parecia ter e partiu a encontrá-lo.
A cada distância vencida, mais ela sentia seu calor. E ardia, mas ela não desistiria.
“Eu te amo e vou te alcançar! Eu me conheço e sou fiel aos meus sonhos.” – Ela dizia, e sustentando o olhar, cegou.
E a cada passo dado, ele se enchia de luz e seus raios refletiam cada vez mais longe.
Ela fora se aproximando, e o fogo do Sol a queimando.
O rosto angelical molhava-se em lágrimas, e a paixão crescia na medida em que ele a queimava. Ela se transfigurava. A dor lhe fervia a pele, mas já não tinha como voltar, ela estava perto demais e sabia que o alcançaria.
Então num só impulso ela se jogou e ele a segurou num único abraço.
Por milésimos de segundo ela sentiu na pele aqueles braços a envolvendo e sorriu a união entre Sol e coração.
De tanto chorar, em lágrimas suas cinzas se transformou.
Fez-se neste dia uma imensa tempestade. A chuva caía do Sol e inundava a Terra.
Dos braços do Sol ela caía, dilúvios de chuva, transformou-se em lago. Em mar. E oceanos. Cobriu-se então a Terra, de pacífico a índico.
A partir de então dia a dia ela dormiria sob seu toque. Pelo reflexo de sua pele o Sol lhe tocaria, e ela absorveria todo seu calor, tornando-se Mar e Sol, apenas um.
O dia estava claro, não havia nuvens. Ela fechou os olhos para sentir o ar e acabou percebendo um suave toque de calor sobre a pele. Abrindo os olhos percebeu que o Sol lhe brilhava a mais intensa e apaixonante luz do universo. Ele parecia sorrir-lhe.
O Sol por sua vez também enamorou-se pelo sorriso da anjinha. Ela pareceu gostar tanto do seu calor, e ninguém até então havia lhe dado tanto valor.
Infelizmente ela não conseguiu encará-lo por muito tempo e logo desviou o olhar. Seus olhos lacrimejados pela força do Sol desejavam chegar cada vez mais perto, mas ele, o Sol, sabia que não era possível.
“Deixe-me te tocar” – Ela dizia, sem olhá-lo.
“Mas você não pode, eu vou te machucar” – Dizia ele, por cautela à linda menina que ele havia encontrado.
Todos os dias de manhã ela saía a caminhar apenas para senti-lo. E quando as nuvens o tampavam ela sentia tanta falta que o que mais desejava era jogar-se no fogo para senti-lo perto novamente.
Mas o destino começou a separá-los. As nuvens não a deixavam senti-lo e ele, por detrás das nuvens, podia sentir a saudade que ela demonstrava.
Debaixo da chuva ela começava a procurá-lo. Enfrentando tempestades, esperou, esperou...
Até que depois de muito tempo o céu se abriu novamente e ele estava ali, a sua espera. Ela olhou para ele e sentiu queimar em seu coração toda a chama que no Sol incendiava.
“Não olhe para mim, deixa que eu cuido de você” – Ele falou.
Ela então abaixou o olhar e ele a secou com o seu calor.
“Eu não quero mais ficar longe de você!” – Ela falou. – “Você é o único ser em todo o universo que consegue me fazer sentir acolhida. Eu sinto seu calor esquentar a minha pele e meu coração também se aquece!... Minhas asinhas ainda são muito pequenas, mas eu sei que posso te alcançar!”
A idéia de tocar o Sol então começou a lhe parecer real. Ela não queria mais passar por aquela prova e ficar longe dele novamente por tanto tempo. E decidiu buscar alguma forma de alcançá-lo.
“Isso é loucura! Se você me tocar eu sei que vou te ferir. Você não vai agüentar!” – Ele dizia.
Mas ela não o ouvia. Ela sentia que precisava dele para poder sentir-se inteiramente viva. Buscou em espírito alguma forma de alcançá-lo. Buscou caminhos e respostas, e seu amor lhe bastava para ter coragem e tocá-lo.
O Sol, preocupado, também a desejava por perto. Entendeu a coragem que ela depositava e tão logo confessou que a amava.
A pequena anjinha juntou as energias ao seu redor, recorrendo ao seu coração toda força que parecia ter e partiu a encontrá-lo.
A cada distância vencida, mais ela sentia seu calor. E ardia, mas ela não desistiria.
“Eu te amo e vou te alcançar! Eu me conheço e sou fiel aos meus sonhos.” – Ela dizia, e sustentando o olhar, cegou.
E a cada passo dado, ele se enchia de luz e seus raios refletiam cada vez mais longe.
Ela fora se aproximando, e o fogo do Sol a queimando.
O rosto angelical molhava-se em lágrimas, e a paixão crescia na medida em que ele a queimava. Ela se transfigurava. A dor lhe fervia a pele, mas já não tinha como voltar, ela estava perto demais e sabia que o alcançaria.
Então num só impulso ela se jogou e ele a segurou num único abraço.
Por milésimos de segundo ela sentiu na pele aqueles braços a envolvendo e sorriu a união entre Sol e coração.
De tanto chorar, em lágrimas suas cinzas se transformou.
Fez-se neste dia uma imensa tempestade. A chuva caía do Sol e inundava a Terra.
Dos braços do Sol ela caía, dilúvios de chuva, transformou-se em lago. Em mar. E oceanos. Cobriu-se então a Terra, de pacífico a índico.
A partir de então dia a dia ela dormiria sob seu toque. Pelo reflexo de sua pele o Sol lhe tocaria, e ela absorveria todo seu calor, tornando-se Mar e Sol, apenas um.
Hoje eles se encontram dia e noite, ao redor da Terra. Tocam-se e trocam olhares. Ela consegue enfim encará-lo. E ele lhe sorri, transformando uma história de amor numa linda paisagem de verão podendo ser contemplada por todo o planeta.
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"Existem apenas duas maneiras de ver a vida:
Uma é pensar que não existem milagres,
E a outra é acreditar que tudo é um milagre"
Albert Einstein
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