segunda-feira, 30 de junho de 2008

E lá vamos nós de novo...

Gente, esse post é exclusivo pra a uns memes recebidos da Iza, do Diário de Iza! Eu gostei da brincadeira então resolvi entrar no ritmo...

Primeiramente um meme de vídeos. Mostrar 3 vídeos que gostamos. Escolhi os três e segue o motivo de eles terem entrado na lista:

1º Return To Innocence - Enigma

A letra dessa música é maravilhosa, e o vídeo passa a idéia de retorno, de recuo...
Até porque, ás vezes, pra avançar é preciso recuar...

"Apenas olhe para o seu coração, e retornarás a si mesmo... Se você quizer, começe a rir, se você precisar, começe a chorar... Não se importe com o que as pessoas digam, apenas siga o seu caminho... Não se entregue... Não é o começo do fim, mas o retorno à inocência."



2º Saudade - Pimentas do Reino

Essa música já é mais digamos... Sentimentalóide. rs...
Mas atire a primeira pedra quem nunca sentiu saudades de ninguém!

"Você inspira poesia... E o tempo não passa..."



3º A arte das sombras com as mãos

Esse vídeo é fantástico! O título já diz tudo... Me apaixonei assim que vi.
Sem música, sem história... Mas é um verdadeiro show.




E tem também o meme do livro. As regras do Meme são:

1. Pegar o livro mais próximo com mais de 161 páginas.
2. Abrir o livro na pagina 161
3.
Na referida pagina procurar a 5ª frase completa
4.
Transcrever para seu blog, na íntegra, a frase encontrada
5. Passar o desafio pra outros 5 blogs.


Então lá vai...
Peguei o livro "O amor venceu" de Zibia Gasparetto.
A frase inteira é:

"Primeiro, desejo ouvir do sumo sacerdote, as condições que combinamo para realizar o nosso acordo"

Fooora esses memes, ainda tem um premiozinho lindo "Blog Amigo":




Bem, é isso...
Os memes e o prêmio eu passo pros seguintes blogs:

Lorena, do Lugar de Leveza
Sammyra, do Borboleteando
e pra Livia, do Assunto de Meninas

Bjos!!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Quanto tempo eu tenho pra passar o tempo?


Dizem que o tempo perdido não volta mais, não obstante não consigo acreditar que ele seria capaz de me largar dessa maneira depois de tudo o que vivemos!
E ele vai correndo, nem olha pra trás, esbarra seus ponteiros nas minhas pernas e me passa uma rasteira que quando eu vou ver, pronto, ele já passou e eu nem vi!
Infelizmente vou aprendendo que quem tem tempo, tem tudo! Vou sentindo saudades da minha infância, de quando eu era criança e quando comentava com meu pai que eu queria ser adulta e ele rindo me dizia: "Não, filha, aproveita bem a sua infância! Aproveita o que puder, que depois você vai sentir saudades..."
E eu aproveitei! Não guardei o conselho, mas o coloquei em prática no minuto seguinte... Lembro-me exatamente, subindo a ladeira que dava pra rua, de pés descalços, aproveitando cada minuto daquele céu da tarde, me recebendo de braços abertos... E eu passava a tarde toda brincando, esfolando o dedão do pé no asfalto, correndo do cachorro da vizinha, subindo nas árvores mais gordas, me escondendo pra não ter que procurar depois... E à noite todos se reuniam e fazíamos uma fogueira daquelas de São João, e nem precisava estar na época... E ficávamos lá, esperando a batata na brasa ficar pronta pra comermos com manteiga e sal...
Depois disso, cada um ia pra sua casa e eu aproveitava para "descansar"... Subia no telhado de casa e ficava lá em cima olhando as luzes da cidade, observando as estrelas brilhando lá no céu, a lua... E imaginava o que tinha lá, como funcionavam as coisas, e como Deus era engenhoso, de fazer tantas coisas bonitas... Me imaginava lá. Lá na lua... Lá em Marte... Em Vênus... Em Mercúrio, e o calor que provavelmente eu sentiria por lá... E filosofava sobre o tamanho das pessoas diante de todo aquele infinito...
Eu tenho saudades daquele tempo! Vejo no espelho as marcas que ele me deixou, sinto no dia-a-dia o tanto que ele já me ensinou...
E quem nunca quis voltar no tempo que atire um minuto pela janela! Tendo consciência de que, em um mísero minuto, ahh... Tudo pode acontecer!
O tempo, naquela época, me parecia mais amigável... Agora ele fica aí, fazendo pirraça, não quer nem olhar na minha cara, não quer passar um minuto comigo! E eu juro que não sei o que eu fiz de errado...
O tempo que foi não volta mais... Então corro atras do tempo que ainda tenho... Com ele ao meu lado, a vida fica muito mais fácil! Sei que ele não pára, como eu, nem para bater um papinho sequer, mas eu não perco as esperanças de, quem sabe em um momento como este, ter ele todinho só pra mim...
Sei que é dificil, mas quando o consigo, hoje, topo qualquer coisa para não simplesmente deixá-lo passar... Assim não o terei perdido, porém eternizado.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Quando de repente...

...Um prêmio!



Ganhei este prêmio de uma borboletinha que vive zigue-zagueando por aí...
É um troféu liiindo, premiando a criatividade, design e conteúdo do blog... Homenageando o blog que tenha contribuído para a comunidade blogueira, independente do idioma. Partindo disto, devo indicá-lo para 5 blogs que se encaixem neste perfil.

E o Troféu vai para...:

Iza, do Diário de Iza
Cara Estranho, do Eu hein!
Vitor, do Versão Vida
Tinne, do A Imperatriz
e Paulo, do Dialogando

Espero que gostem... =D

Bjs!!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Gemidos de dor e alegria...

Há tantas e tantas noites venho rasgando meus lençóis, atravessando o travesseiro e jurando silêncio aos meus medos, desejos e anseios...
Sem saber ao certo o que me aguarda o dia de amanhã, se o sol atravessará novamente a janela ou se o choro aconchegante da chuva saudará o novo dia...
Apego-me à vontade de sonhar, fechar os olhos e nos meus sonhos me refazer, reviver, renascer talvez mais jovem, ou alguns anos mais experiente... Talvez num universo paralelo sentir o gosto de poder ser, poder ter, poder viver, e alcançar enfim o poder...
Reflexos da memória me trazem à tona dias em que o limite era apenas o começo, e o final era eu quem fazia... Dias em que eu enfrentava a minha própria alma e acreditava, sobretudo, que a força do coração era a que prevalecia.
Ah, e que dias foram aqueles?
Sem medo, sem receio, sem mala nas costas, sem feridas, sem cicatrizes... O dia em que amei pela primeira vez. E de novo, pela primeira vez... E mais uma vez, amei, pela primeira vez...
Eu já não tenho dedos para contar por quantas vezes me apaixonei e, tantas dessas vezes, pela mesma pessoa... Já não tenho memória pra dizer quantas destas eu desisti de seguir, e quais as vezes prossegui... Mas lembro-me de cada amor que vivi, por ser cada um deles, a minha primeira vez...
Trago em mim lembrança de paixões avassaladoras, de desastres emocionais e de glórias sentimentais...
Fiz-me rainha, fiz-me rei... Eu fui, eu voltei, eu vi, eu enxerguei... Com a força do meu corpo, segurei fardos pelos ombros, com a leveza do meu olhar, conquistei espaços num Éden secreto... Eu chorei, eu sorri, eu me ajoelhei, eu pedi, eu segui e recebi... Teve tempos que perdoei, tempos que ofereci... E aqueles dias que em estátua vivi, e pedra eu comi... Cruzei a terra, escalei montanhas, enfrentei desertos, escapei da morte, provei minha sorte... Enchi lugares de luz, enxerguei o tesouro, cobri-me de ouro, ofereci diamantes, rejeitei amantes... E amei de novo...
Sem descobrir se é vantagem ou desvantagem amar tantas vezes pela primeira vez, vou sentindo à flor da pele cada toque de um olhar, como se o nunca tivesse recebido... Vou arrepiando-me a cada sílaba sussurrada e confundindo-me em meus sentimentos, como se nunca os tivesse sentido...
E num silêncio como este vou despejando um pouco do meu mel... Vou jogando, como se jogam os dados, as palavras, para que de alguma forma eu desvende um pouco do mistério que me segura noite após noite, em gemidos de dor e de alegria por desejos, medos e anseios...

terça-feira, 10 de junho de 2008

Meu mundo e nada mais...

Ah, mas eu não abandono meu blog por nada!
Os dias vão correndo, nem vejo a hora passar, minha cabeça enfiada nos projetos e nesta altura do campeonato eu já nem tenho mais costelas, tanto que fico encurvada na prancha de um desenho...
Essa pressa toda, esse stress todo é sempre novidade pra mim, ainda não me acostumei e pretendo não me acostumar! Costume, aliás, é uma coisa que eu sempre critiquei... Pessoas podem pensar que é um caminho que vem pro bem. Acostumar-se com o dia-a-dia é a mesma coisa de ajeitar-se a ele, aceitando seus males e empurrá-los da maneira mais fácil e prática possível. Elas já não fazem as coisas por gosto, mas por que têm que fazer!
Nah! Acostumar-se com algo que não é bom, é a mesma coisa de parar de tentar melhorar! Ou mesmo acostumar-se com algo que é bom! Se a coisa vai ficando ruim, apegam-se ao momento em que era bom e fantasiam que o ruim pode ser bom também... Ah, assim as pessoas param! Param de buscar, param de viver e começam a se encaixar num padrão, sacrificando a própria felicidade em prol de uma rotina que, um dia, trará benefícios... Quais benefícios, muitas das vezes nem se sabe ao certo, sendo que o maior benefício é o aprendizado que levamos até chegarmos ao final...
O que todo mundo esquece, é que o importante não é chegar lá! Mas é no passo-a-passo e no dia-a-dia que a vida acontece, e não depois disso... É um conselho tão velho e tão dito, mas muito pouco praticado, porque é simples demais... E por ser simples, ninguém se lembra.
Pareço um pouco revoltada, mas tenho pensado muito nisso ultimamente. Quando eu tinha 14 anos escrevia longos textos sobre esse tema: o desperdício. Estes textos hoje me fazem pensar... O desperdício da vida, do humor, do fôlego, do dia, sendo que dia perdido é aquele em que não se ri...
Pareço revoltada, e infelizmente estou... Porque nos meus 15 anos eu escrevia coisas que eu sabia, mas não escrevia porque eu vivia, mas porque eu via. Hoje eu vivo, e vejo, e é muito mais forte do que eu imaginava. E eu, escrevendo, me indignava:

"Por detrás de montes elevados existe uma estação onde se encontra tudo o que mais desejamos e tudo aquilo que ainda não descobrimos. Existe diversas coisas deste lado que nos rodeiam e impedem-nos de prosseguir, de seguir o rumo do nosso coração, porque às vezes é difícil encarar, em certas ocasiões, as verdades que nos machuca um tanto aqui e outro tanto acolá. São variadas as formas de permanência, onde às vezes o corpo fica e a mente vai. O coração fica, por medo, o corpo vai... Mente e coração desunidos, cada qual seguindo seu rumo.
É preciso sobretudo uma unificação intensa de todo o ser, para que um sonho seja realmente realizado. É preciso atenção redobrada às coisas não tão imaginárias, mas reais e existentes por estarem dentro de você.
Há muita coisa a ser descoberta, a vida não é apenas isso o que agente vê. Tudo o que há de mais real é tudo aquilo que nós não podemos tocar, mas sentir... Saborear com o mais profundo sentimento, com o alívio do coração, com a sabedoria da alma... Com certos saberes de que quem vai, vai... Quem fica é quem perde. O muito saberá. Existe além de tudo algo que nos exila do mundo inteiro, e que nos mostra somente à noite, quando nos distanciamos da mente objetiva e colocamos a subconsciência em prática. Nos nossos sonhos podemos tocar, agir, sair e voltar sem qualquer medo de alguma reação externa ou qualquer remorso sobre os outros. Porque nos sonhos fazemos o que nos dá vontade. E somos livres. A liberdade dá-se a se sentir à vontade para fazer o que quiser e ser quem é, de verdade.
Se ao caminharmos, tranqüilos, do lado de uma corrente cristalina. Se ao tocarmos uma planta e sentirmos nela a sua energia pura e incontestável, entraríamos aí no ciclo universal, onde podemos exercer as qualidades antes imperceptíveis. O coração é a alma em função sentimental. O coração exerce a soberania corporal. A mente apenas abre os caminhos e ensina a segui-lo.

Meu mundo e nada mais, 06/05/05, Camila R.F."

O mundo tem tanto a oferecer àqueles que fecham os olhos e se recusam a explorá-lo... Abrir os olhos e aceitar novas possibilidades faz de uma alma, uma eterna criança. Porque pessoas jovens e belas é obra da natureza... Mas pessoas idosas e belas, são obras de arte.